Pura e simplesmente perdido

quarta-feira, 3 de junho de 2009 às 22:33
A verdade deste título é, meus caros, absolutamente assoberbante.

Não possuo qualquer pretensão a ser melhor ou pior do que sou. Sou como sou e, goste-se ou não se goste (o que na realidade é o meu caso), isso funciona de forma harmónica na maior parte das vezes.

Não me considero destinado ou apto a liderar seja o que for, a aconselhar seja quem for.
No entanto, e não tão poucas vezes quanto isso, sou eu solicitado para resolução de problemas urgentes.

Vamos ver uma coisa:
Meus amigos, eu sou alguém extremamente desocupado e que pode muito bem passar um dia a planear algo. No entanto, parece-me pouco eficaz pedirem a alguém, que não tem o mínimo jeito para resolver os seus problemas, que resolva os vossos.

Não quero com isto deixar de ser considerado o psicólogo da malta. Não sendo remunerado por isso, acho que sou até bastante bom naquilo que faço.

Sou uma pessoa extremamente insegura que precisa de terreno firme para pisar. É um facto. Outro facto, é que tenho demasiado controlo sobre a minha mente e, ao mesmo tempo, no inverso sentido, tenho nenhum.

O que me leva facilmente a abdicar ou ser abdicado, a perder ou ser perdido, a retornar ou deixar que seja recuperado.

Há uma ideia-chave neste post, contudo, que não posso deixar de referir. Não sendo alguém com uma inteligência particularmente aguçada ou com uma forma excepcional de me expressar, sou alguém, ao invés, com uma facilidade tremenda em raciocinar sobre tudo e nada, todos e mais alguns, rodeie-me ou simplesmente esteja longe, muito longe.

Eu amo-me. Sem narcisismos, sou acima de tudo uma das pessoas que mais me ama. Talvez por isso tenha tanta facilidade em castigar-me duramente. A penitência é uma forma excelente de lidarmos com os erros que cometemos e que se repercutem em alterações no nosso rumo de vida.

Não se iludam, porém. Não falo de cortar pulsos, sacrificar virgens e outras jabardices quejandas. Falo de coisas muito simples que me fazem pensar.

Meto-me onde não devia, simplesmente não como até não suportar as dores de estômago. Tenho a infelicidade de pensar demais em determinados assuntos, pura e simplesmente isolo-me a absorver tudo em que não devia ter pensado.

A ironia no meu ideal é que acima de mim, ninguém, e abaixo de mim tudo o resto. Não o pratico e sei que devia praticar. No entanto, esta forma de lidar com os problemas é tudo menos benéfica e não o aconselho a ninguém com as ideias no lugar.

É só a minha forma infantil de lidar com certas situações.

Memento meditabitur sapientiam.

Post-Scriptum:

. Ainda sinto a tua falta.
. Parabéns aos dois. Merecem a minha amizade.
. Idiota de merda, és a coisa mais racional que eu conheço e ao mesmo tempo a mais sentimental. Go ahead, Fc Dobrovnik.
. Miúda amorosa, mereces.
. Reencontrei-te. Obrigado :)

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