Estendo a minha mão ao teu ventre liso
E atravesso-te.
És purpurina doce que esvoaça
Nos meandros particulares.
Estendo a minha mão à tua mão macia
E não te toco.
Por vezes, dou por mim a pensar
Se existirás mesmo.
Estendo a minha mão ao teu rosto ledo,
E tu afastas-te.
És objectiva,
Refractora do meu desejo.
Estendo a minha mão ao teu cabelo liso,
E só sinto ar.
Diafragma de sonhos
Que me filtra por um silêncio escuro.
Estendo a minha mão ao teu pescoço de cisne,
E ele não existe.
Agora sinto-me mal.
Quero-te a ti e não ao teu fantasma.
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With time the realization of the truth will stop to hurt so much, until that happens, I'll tell you this " unfornetly nothing last forever".